sábado, 17 de dezembro de 2011

Biografia ecológica

BIOGRAFIA ECOLÓGICA
Sou Marcos Antonio Ribeiro Rodrigues, nascido no seringal Porto Carlos, numa colocação chamada Piauí, na margem esquerda do Rio Acre, a cerca de 60 km distante Brasiléia no Acre, Brasil.
Nasci em 20 de dezembro de 1968, tenho atualmente 43 anos de idade e trabalho como professor na escola estadual de ensino fundamental Instituto Odilon Pratagi a exatos 18 anos com a disciplina de ciências no sétimo, oitavo e nono ano em dois períodos:o matutino e o vespertino.
Moro na cidade de Brasiléia, Acre na rua são Francisco de Assis 630- bairro três botequins
Nasci na localidade Porto Carlos, colocação Piauí, num local com muito verde por todos os lados, ar bastante puro e água cristalina de uma vertente situada a poucos metros de casa que produzia muita água com uma pureza invejável como não se encontra mais por ai. Tal fonte tinha em torno de dois metros de profundidades e suam água era tão transparente que era possível ver o que existia no seu fundo.
A casa ficava situada bem próxima a beirado rio Acre, um dos mais importantes para a região do Alto Acre, já que abastece cidades como Assis Brasil, Brasiléia, Xapuri,Porto Valter e Rio Branco. Naquela época era a principal via de acesso para chegar a Brasiléia com duração de um dia de viagem na baixada e dois de subida. No verão, também poderia chegar até lá pela Br 317,ficando no km 55 e mais cinco horas de caminhada em caminhos estreitos abertos no interior de mata fechada, passando por cerca de cinco comunidades para,finalmente chegar a nossa morada.
Nossa família era composta por onze pessoas: Papai, mamãe e nove irmãos. Nossa área correspondia a cerca de100 hectares, toda ela na sua maioria coberta de mata primaria com bastante madeira de lei como cedro, marfim, jatobá, cumaru, ipê amarelo, roxo, mogno, amarelão, castanheiras e seringueiras. Essas duas últimas eram usadas como principal fonte de renda familiar. As seringas nativas eram usadas para retirar o látex na época da estiagem, ou seja, no verão, enquanto no inverno era a vez de colher castanha no entorno das matas da região e adjacência. Além dessas atividades praticávamos agricultura familiar de subsistência onde os principais produtos cultivados eram: Arroz, feijão, milho, mandioca, cana-de-açúcar, e criação de alguns animais domésticos como: Galinha, pato, marreco, porco, ovelha, cabra e algumas cabeças de gado numa área de cerca de seis hectares de campo.
As moradias eram bastante afastadas uma das outras, dada as distancias entre as moradias. Geralmente, eram ligadas umas as outras por caminhos aberto no interior da floresta conhecidos como varadouros, já que não existiam ramais. Seus moradores eram bastante simples com pouca instrução, porém, muito bem humorado e acolhedores e retiravam da floresta o seu sustento sem agredi-la de exagerada.
Um dos grandes problemas do local era a falta de escola. Como havia poucos moradores na existia nenhuma escola na redondeza, tanto que para nós estudarmos precisávamos ir para a cidade quando completávamos sete anos de idade e lá permanecíamos durante todo o ano letivo, só retornávamos nas férias passá-la com nossos pais.
As pessoas que habitavam a região, assim como nós, tinham bastante cuidado com o ambiente na qual viviam: Os desmatamentos eram mínimos. Só derrubavam o necessário para a plantação de cultura de subsistência e completavam a renda com os produtos que a floresta oferecia como a castanha a seringa, mel de abelha, óleo de copaíba, sangue de grado muito abundante naquela região. Nem a madeira era explorada comercialmente dada a dificuldade em retirá-la por falta de acesso. Para o plantio era preciso queimar. Uma prática milenar, ultrapassada, mas necessária, Já que a população não dispunha de outra tecnologia para a limpeza da área a ser plantada e cultivada. Após três anos de uso, a área é abandonada, pois os nutrientes presentes na terra não são suficientes mais para uma boa colheita. Abandona-se aquela área para ela se recompor e busca-se uma nova e recomeça o processo. Cerca de dez anos depois, a área recupera os nutrientes pela cobertura vegetal que ali se desenvolve e, novamente pode ser reaproveita para um novo plantio. È importante lembrar que as áreas usadas para fim de plantio é previ mente selecionada e não pode está perto de nascente de água, igarapé, rios, nem pode ter a presença de seringueira, nem castanheiras protegida por lei.
Os contatos que mentíamos com os vizinhos ocorriam durante domingo e feriados, já que durante a semana era dedicado todo ao trabalho. Tínhamos boas relações de amizades com os vizinhos. Elas eram importantes pois era possível trocar experiências com as pessoas da comunidade, e com isso, conhecer melhor as formas de agir perante a natureza sem degradá-la. Uma das lições que aprendi nas rodas de conversas era a maneira correta de fazer o corte na seringueira para extrair o látex. De acordo com os mais experientes ele tinha de ser feito superficialmente na casca da seringueira sem atingir a parte do caule para não matá-la e perder mais uma árvore do plantel.
Ao longo de minha vida tive umas formações acadêmicas privilegiadas que me permitiu entender a importância de um ambiente equilibrado para a manutenção da vida no planeta. Afinal, sou formado em técnico em agropecuária a nível médio, graduação em ciências biológicas e faço pós-graduação bem educação, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Tudo isso, me fez conhecer e mudar alguns hábitos e práticas que são prejudiciais para nós e para o meio ambiente. Hoje, minhas ações individuais e coletivas buscam um equilíbrio para poluir o quanto menos e buscar o ambiente saudável, limpo, sem poluição, seja sonora, ambiental ou das águas. Pois quero que meus filhos posam usufruir de mesmo ambiente saudável que meus pais me proporcionaram
A minha pegada ecológica, quando calculada ficou em torno. De 2,1, um valor surpreendente para mim, uma vez que acreditava que minhas ações no planeta eram menores e menos impactantes. Acredito piamente que ela pode ser reduzida para valores aceitáveis de acordo com os critérios estabelecidos pelo WWF. Para isso, preciso melhorar meu estilo de vida, sobretudo na alimentação, usando mais produtos produzidos na região em que vivo e produzido na agricultura orgânica e com uma menor quantidade de proteínas de origem animal e na moradia que de acordo com os parâmetros da pegada ecológica tem uma área maior do que aquela considerada ideal Para quatro pessoas, o tamanho de minha família.
Biografia Ecológica
Sou Marcos Antonio Ribeiro Rodrigues, nascido no seringal Porto Carlos, numa colocação chamada Piauí, na margem esquerda do Rio Acre, a cerca de 60 km distante Brasiléia no Acre, Brasil.
Nasci em 20 de dezembro de 1968,tenho atualmente 43 anos de idade e trabalho como professor na escola estadual de ensino fundamental Instituto Odilon Pratagi a exatos 18 anos com a disciplina de ciências no sétimo, oitavo e nono ano em dois períodos:o matutino e o vespertino.
Moro na cidade de Brasiléia, Acre na rua são Francisco de Assis 630- bairro três botequins
Nasci na localidade Porto Carlos, colocação Piauí, num local com muito verde por todos os lados, ar bastante puro e água cristalina de uma vertente situada a poucos metros de casa que produzia muita água com uma pureza invejável como não se encontra mais por ai. Tal fonte tinha em torno de dois metros de profundidades e suam água era tão transparente que era possível ver o que existia no seu fundo.
A casa ficava situada bem próxima a beirado rio Acre, um dos mais importantes para a região do Alto Acre, já que abastece cidades como Assis Brasil, Brasiléia, Xapuri,Porto Valter e Rio Branco. Naquela época era a principal via de acesso para chegar a Brasiléia com duração de um dia de viagem na baixada e dois de subida. No verão, também poderia chegar até lá pela Br 317,ficando no km 55 e mais cinco horas de caminhada em caminhos estreitos abertos no interior de mata fechada, passando por cerca de cinco comunidades para,finalmente chegar a nossa morada.
Nossa família era composta por onze pessoas: Papai, mamãe e nove irmãos. Nossa área correspondia a cerca de100 hectares, toda ela na sua maioria coberta de mata primaria com bastante madeira de lei como cedro, marfim,jatobá,cumaru, ipê amarelo,roxo, mogno,amarelão,castanheiras e seringueiras. Essas duas últimas eram usadas como principal fonte de renda familiar. As seringas nativas era usada para retirar o látex na época da estiagem, ou seja, no verão, enquanto no inverno era a vez de colher castanha no entorno das matas da região e adjacência. Além dessas atividades praticávamos agricultura familiar de subsistência onde os principais produtos cultivados eram: Arroz,feijão,milho, mandioca,cana-de- açúcar,e criação de alguns animais domésticos como: Galinha, pato, marreco, porco, ovelha,cabra e algumas cabeça de gado numa área de cerca de seis hectares de campo.
As moradias eram bastante afastadas uma das outras, dada as distancias entre as moradias. Geralmente, eram ligadas umas as outras por caminhos aberto no interior da floresta conhecidos como varadouros, já que não existiam ramais. Seus moradores eram bastante simples com pouca instrução, porém, muito bem humorado e acolhedores e retiravam da floresta o seu sustento sem agredi-la de exagerada.
Um dos grandes problemas do local era a falta de escola. Como haviam poucos moradores na existia nenhuma escola na redondeza, tanto que para nós estudarmos precisávamos ir para a cidade quando completávamos sete ano de idade e lá permanecíamos durante todo o ano letivo, só retornávamos nas férias passá-la com nossos pais.
As pessoas que habitavam a região, assim como nós, tinham bastante cuidado com o ambiente na qual viviam: Os desmatamentos eram mínimos. Só derrubavam o necessário para a plantação de cultura de subsistência e completavam a renda com os produtos que a floresta oferecia como a castanha a seringa, mel de abelha,óleo de copaíba, sangue de grado muito abundante naquela região. Nem a madeira era explorada comercialmente dada a dificuldade em retirá-la por falta de acesso. Para o plantio era preciso queimar. Uma prática milenar, ultrapassada , mas necessária,Já que a população não dispunha de outra tecnologia para a limpeza da área a ser plantada e cultivada. Após três ano de uso, a área é abandonada, pois os nutrientes presente na terra não são suficientes mais para uma boa colheita. Abandona-se aquela área para ela se recompor e busca-se uma nova e recomeça o processo. Cerca de dez anos depois, a área recupera os nutrientes pela cobertura vegetal que ali se desenvolve e, novamente pode ser reaproveita para um novo plantio. È importante lembrar que as áreas usadas para fim de plantio é previ mente selecionada e não pode está perto de nascente de água, igarapé, rios, nem pode ter a presença de seringueira, nem castanheiras protegida por lei.
Os contatos que mentíamos com os vizinhos ocorriam durante domingo e feriados, já que durante a semana era dedicado todo ao trabalho. Tínhamos boas relações de amizades com os vizinhos. Elas eram importantes, pois era possível trocar experiências com as pessoas da comunidade, e com isso, conhecer melhor as formas de agir perante a natureza sem degradá-la. Uma das lições que aprendi nas rodas de conversas era a maneira correta de fazer o corte na seringueira para extrair o látex. De acordo com os mais experientes ele tinha de ser feito superficialmente na casca da seringueira sem atingir a parte do caule para não matá-la e perder mais uma árvore do plantel.
Ao longo de minha vida tive uma formação acadêmica privilegiadas que me permitiu entender a importância de um ambiente equilibrado para a manutenção da vida no planeta. Afinal, sou formado em técnico em agropecuária a nível médio, graduação em ciências biológicas e faço pós-graduação bem educação, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Tudo isso, me fez conhecer e mudar alguns hábitos e práticas que são prejudiciais para nós e para o meio ambiente. Hoje, minhas ações individuais e coletivas buscam um equilíbrio para poluir o quanto menos e buscar o ambiente saudável, limpo,sem poluição, seja sonora,ambiental ou das águas. Pois quero que meus filhos posam usufruir de mesmo ambiente saudável que meus pais me proporcionaram
A minha pegada ecológica, quando calculada ficou em torno. De 2,1, um valor surpreendente para mim, uma vez que acreditava que minhas ações no planeta eram menores e menos impactantes. Acredito piamente que ela pode ser reduzida para valores aceitáveis de acordo com os critérios estabelecidos pelo WWF. Para isso, preciso melhorar meu estilo de vida, sobretudo na alimentação, usando mais produtos produzidos na região em que vivo e produzido na agricultura orgânica e com uma menor quantidade de proteínas de origem animal e na moradia que de acordo com os parâmetros da pegada ecológica tem uma área maior do que aquela considerada ideal Para quatro pessoas, o tamanho de minha família.


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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Meio ambiente, sustentabilidade e escola sustentável
Meio ambiente é o local onde nós vivemos e habitamos.É um conjunto de fatores que são encontrados em torno dos seres vivos ou em suas comunidades, formada por uma série de fatores com vida como as plantas, animais,fungos, protozoários,bactérias e vírus. Além dos fatores sem vidas, mas fundamentais para o desenvolvimento dela como: Luz, água, temperatura,pressão,calor.
Sustentabilidade é um modelo de desenvolvimento que visa satisfazer as necessidades materiais dos seres humanos da atualidade, sem esgotar a capacidade materiais do planeta das gerações futuras,ou seja, por esse modelo, o homem tem de usar os recursos que a natureza oferece de forma racional, de forma pensada para que os recursos não se esgotem. com isso, no futuro as pessoas terão água potável para matar sua sede e satisfazer as suas necessidades, terão ar puro para respirar, terão solo fértil para fazer plantar, petróleo para produzir combustível, etc...
Já a escola sustentável é aquela que desenvolve ações ou projetos para atingir a sustentabilidade, onde a sua comunidade escolar vai agir e pensar na busca de uma qualidade de vida melhor para a sua comunidade, para as futuras gerações e para o planeta.